Você traria alguém que já morreu de volta à vida com IA?
Patricia Peck Pinheiro, PhD
CEO, Lawyer, Professor, Speaker, Top Voice, Innovator, Entrepreneur, Bibliophile, Writer, Council Member, PhD
Após uma década desde o primeiro episódio da segunda temporada de "Black Mirror: "Já Volto", onde a IA ‘deu’ vida ao marido morto de uma mulher. A fic??o agora é realidade e existem empresas que oferecem um servi?o conhecido como tecnologia do luto ou necromancia digital, trazendo aos familiares lembran?as póstumas dos entes queridos através da IA.
Já existem plataformas especializadas nisso, como o HearAfter, que que documenta a vida do falecido por meio de entrevistas, permitindo que seus entes ou?am suas histórias depois e conversem com seu eu virtual.
Mas a musicista, artista conceitual e pensadora Laurie Anderson foi além ao lan?ar a exposi??o imersiva ‘I'll Be Your Mirror’, uma ode à música ic?nica do Velvet Underground utilizando IA como um convite à reflex?o sobre seu companheiro, Lou Reed, falecido em 2013.
Considerada por alguns como obsessiva em reviver o marido, o epicentro da exposi??o é a possibilidade de interagir com vers?es digitais de Laurie e Reed. Os visitantes podem tra?ar diálogos, fazer indaga??es tendo retornos que ecoam suas reflex?es e personalidades únicas.
Por meio da IA, Laurie continua compondo músicas com o ‘espírito resiliente’ de Reed. A exposi??o estreou em Estocolmo em 2023 e hoje a exibi??o perambula pela Austrália, com acréscimos de novos conteúdos gerados por vers?es IA do casal.
Em 2020 Laurie, em parceria com o Australian Machine Learning Institute - da Universidade de Adelaide, imergiu na explora??o das possibilidades ofertadas pelos modelos de IA, ancorado em seus trabalhos.
Nesse ínterim experimental, foi incluída a escrita, a música e as entrevistas de Reed, esbo?ando uma vers?o IA do músico que dialoga com Laurie tanto em prosas quanto em versos, mesmo depois de uma década do seu falecimento.
Diversas can??es produzidas por IA tem despertado movimentos na indústria musical e artistas renomados, como Stevie Wonder e os representantes de Bob Marley e Frank Sinatra, assinaram uma carta aberta direcionada ao Artist Rights Alliance solicitando um freio nas cria??es por IA que imitam artistas e seus trabalhos póstumos.
Mas Laurie tem uma perspectiva diferente disso e acolhe abertamente a perspectiva de que seus feitos criativos possam ser continuados por algoritmos, mesmo depois que ela partir. https://english.elpais.com/culture/2024-04-05/laurie-anderson-is-obsessed-with-resuscitating-husband-lou-reed-with-ai.html
?#DireitoDigital #Inova??o #TopVoices #Womenincybersecurity #etica #ethic #IA #AI #inteligenciaartificial #artificialintelligence
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Would you bring someone who has already died back to life with AI?
After a decade since the first episode of the second season of "Black Mirror: "I'll Be Back", where AI 'brought' a woman's dead husband to life. Fiction is now reality and there are companies that offer a service known as technology mourning or digital necromancy, bringing posthumous memories of loved ones to family members through AI.
There are already platforms specializing in this, such as HearAfter, which documents the life of the deceased through interviews, allowing loved ones to hear their stories later and talk to their virtual self.
But musician, conceptual artist and thinker Laurie Anderson went further by launching the immersive exhibition 'I'll Be Your Mirror', an ode to the Velvet Underground's iconic song using AI as an invitation to reflect on her companion, Lou Reed, who passed away in 2013.
Considered by some to be obsessive about reviving her husband, the epicenter of the exhibition is the possibility of interacting with digital versions of Laurie and Reed. Visitors can create dialogues, ask questions and receive feedback that echoes their reflections and unique personalities.
Through AI, Laurie continues to compose music with Reed’s ‘resilient spirit’. The exhibition debuted in Stockholm in 2023 and today the exhibition roams Australia, with additions of new content generated by AI versions of the couple.
In 2020 Laurie, in partnership with the Australian Machine Learning Institute - at the University of Adelaide, immersed herself in exploring the possibilities offered by AI models, anchored in her work.
In this experimental interim, Reed's writing, music and interviews were included, outlining an AI version of the musician who dialogues with Laurie in both prose and verse, even a decade after her death.
Several songs produced by AI have sparked movements in the music industry and renowned artists, such as Stevie Wonder and representatives of Bob Marley and Frank Sinatra, signed an open letter addressed to the Artist Rights Alliance requesting a brake on AI creations that imitate artists and their work. posthumous.
But Laurie has a different perspective on this and openly welcomes the prospect that her creative exploits could be continued by algorithms even after she is gone. https://english.elpais.com/culture/2024-04-05/laurie-anderson-is-obsessed-with-resuscitating-husband-lou-reed-with-ai.html
Direito Digital | Inova??o | LGPD | IA
6 个月Tema instigante! Vale uma reflex?o profunda!
Redator
7 个月Isso lembra aquele quadro humorístico "tudo que eu disser pra minha..." Autores e artistas passam a vida correndo atrás de seus próprios anacronismos. A diferen?a entre o autêntico e o óbvio muitas vezes é só a data. Por exemplo, o que acho mais admirável no Chico Buarque é aos 80 anos conseguir chegar a ser inc?modo a quem conhece a parte "consagrada" de sua produ??o. E o Ismael Silva continua lá, mas o passado vai mudando com o tempo.
Consultora Jurídica Sênior em Recupera??o de Ativos e Compliance | Expertise em PLDFT, Due Diligence e Gest?o de Garantias | Advogada
7 个月Paulo Sérgio Miranda Anderson Croitor
A Palavrista
7 个月Eu acredito que a vida é feita de ciclos e a morte é apenas um deles. Ent?o, respondendo sua pergunta inicial: n?o, n?o traria. Acredito que homenagens s?o válidas como, por exemplo, o que a família Cunha Lima faz com seu patriarca (relembrando vídeos, entrevistas, textos, obras poéticas e políticas). Mas jamais pretendendo SER ele. Aprender a dizer adeus e se conformar com as saudades é algo que faz parte (ou deveria fazer) da ra?a humana. Tentativas além disso podem ser resolvidas na terapia, seja ela qual for.