?? UM ECOSSISTEMA URBANO CONCEBIDO POR ISABEL MARCOS E LAURENT BOURHIS
? 2024 de Isabel Marcos

?? UM ECOSSISTEMA URBANO CONCEBIDO POR ISABEL MARCOS E LAURENT BOURHIS

Este jardim de 39m2, complementado por um terra?o de 9m2, é o resultado de uma transforma??o realizada por Isabel Marcos e Laurent Bourhis. Inicialmente projetado para ser pavimentado, foi repensado para se tornar um verdadeiro refúgio de biodiversidade no cora??o de Lisboa.

Gra?as a uma abordagem inspirada no design regenerativo, este espa?o tornou-se um santuário para a fauna local, melhorando ao mesmo tempo o conforto térmico da habita??o e proporcionando um ambiente agradável e sustentável.

?? VEGETA??O PENSADA PARA O EQUILíBRIO ECOLóGICO

Em vez de um relvado tradicional, pouco adequado ao clima quente e seco de Lisboa, foram selecionadas diversas plantas de cobertura do solo e diferentes estratos vegetais para reduzir a evapora??o da água, enriquecer o solo e favorecer a biodiversidade.

?? VEGETA??O ESTRUTURANTE E PROTETORA

? Hera (Hedera helix) ?? – Cobre os muros, oferecendo abrigo e alimento para insetos polinizadores e aves urbanas, além de melhorar o isolamento térmico da casa. ? Palmeira-leque (Chamaerops humilis) ?? – Espécie mediterranica resistente, fornece sombra essencial e contribui para um microclima agradável. ? Cicas (Cycas revoluta) ?? – Planta pré-histórica resistente à seca, acrescentando densidade vegetal e um toque exótico. ? Cato candelabro (Euphorbia ingens) ?? – Estrutural e escultural, minimiza a necessidade de rega enquanto enriquece a composi??o paisagística. ? Plantas suculentas ?? – Cultivadas em vasos e no solo, exigem pouca manuten??o e oferecem diversidade ecológica e estética.

?? PLANTAS DE COBERTURA DO SOLO E ENRIQUECIMENTO DO SOLO

? Trevo-branco (Trifolium repens) ?? – Fixa azoto no solo, nutrindo-o naturalmente e permanecendo verde mesmo em períodos de seca. ? Orég?o selvagem (Origanum vulgare) ?? – Atraente para polinizadores, forma um tapete denso e perfumado. ? Lippia nodiflora ?? – Planta rasteira extremamente resistente, ideal para solos secos e tráfego moderado. ? Dente-de-le?o (Taraxacum officinale) ?? – Adorado pelas abelhas, ajuda na regenera??o do solo. ? Sálvia dos prados (Salvia pratensis) ?? – Flora??o exuberante, essencial para borboletas e insetos auxiliares. ? Musgos e fetos espontaneos ?? – Surgem nas áreas sombreadas, contribuindo para a reten??o de humidade e a regenera??o do solo.

Estas plantas foram escolhidas n?o apenas pela sua resistência ao calor e baixa necessidade de rega, mas também pela sua capacidade de fixar o solo e criar micro-habitats que favorecem a biodiversidade.

?? UM REFúGIO PARA A BIODIVERSIDADE

A transforma??o realizada por Isabel Marcos e Laurent Bourhis criou um verdadeiro ecossistema urbano, promovendo o retorno da natureza:

? Insetos polinizadores (abelhas, borboletas) encontram refúgio e alimento. ? Aves urbanas (pardais, chapins) nidificam na hera e alimentam-se dos insetos. ? Lagartos e osgas mediterranicas reduziram quase completamente a presen?a de mosquitos na casa. ? Aranhas e besouros ajudam no controlo natural de pragas, sem necessidade de pesticidas.

O objetivo foi combinar estética e ecologia, criando um espa?o onde os humanos coabitam harmoniosamente com a natureza.

?? UM JARDIM RESILIENTE E AUTOSSUFICIENTE

O design regenerativo aplicado neste projeto otimizou os recursos naturais:

? Solo vivo e enriquecido – Sem uso de fertilizantes químicos, apenas composto e matéria organica. ? Gest?o inteligente da água – As plantas foram escolhidas pela sua baixa necessidade de rega, tornando o jardim resistente às secas de ver?o. ? Redu??o do efeito de ilhas de calor – A vegeta??o protege a fachada dos raios solares, reduzindo o aquecimento excessivo da casa.

?? UM MICROCLIMA AGRADáVEL EM PLENA CIDADE

Lisboa pode atingir temperaturas extremas no ver?o, mas este jardim proporciona um verdadeiro oásis urbano gra?as a:

? Sombreamento natural – A hera e a vegeta??o alta protegem do sol e reduzem a reverbera??o térmica. ? Cobertura vegetal no solo – Mantém a humidade e arrefece o ambiente. ? Presen?a de lagartos e osgas – Reduz naturalmente a quantidade de mosquitos e outras pragas.

Este espa?o tornou-se um refúgio fresco e confortável no centro da cidade, promovendo bem-estar e qualidade de vida.

?? UMA ALTERNATIVA AO BET?O E AO AZULEJO

Em vez de pavimentar completamente o espa?o, Isabel Marcos optou por um revestimento natural e vegetado, o que permitiu:

? Melhor regula??o térmica, evitando ilhas de calor. ? Maior permeabilidade do solo, permitindo melhor absor??o da água da chuva. ? Aumento significativo da biodiversidade, evitando a artificializa??o do solo.

?? UM MODELO DE DESIGN REGENERATIVO EM MEIO URBANO

Este jardim prova que mesmo pequenos espa?os podem ter um grande impacto ecológico.

? As cidades podem ser regeneradas, promovendo a reconex?o com a natureza. ? Os microclimas urbanos podem ser melhorados, favorecendo a sustentabilidade. ? Materiais e plantas cuidadosamente escolhidos criam um equilíbrio entre estética e funcionalidade.

?? CONCLUS?O: UM JARDIM QUE INSPIRA OUTRAS INICIATIVAS

Este projeto demonstra que os espa?os urbanos podem ser transformados com uma abordagem mais sustentável e sensível ao meio ambiente.


?? Um modelo a seguir e a reproduzir para um futuro mais verde! ????

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