Tendências do Mercado Digital 2025: Insights Estratégicos.
TIAGO RIBEIRO ?????
Social Media Strategist | Content & Communication Expert | Digital Trends & Innovation
1.? Quiet Luxury - A Nova Revolu??o do Conteúdo
O pós pandemia redefiniu prioridades, destacando a simplicidade e a busca por qualidade em vez de quantidade. Com isso, o foco voltou-se para marcas que oferecem experiências significativas em vez de apenas produtos. O Quiet Luxury vem se popularizando em diversas áreas, e, em 2025, chega com tudo ao universo do marketing digital.
Esse movimento silencioso que nasceu na indústria fashion, olhando muito para o que é necessário de fato, o "quiet luxury" chega em outros mercados como um conceito estratégico e traz uma grande mudan?a na percep??o do conteúdo produzido atualmente.
Como o nome indica, o Quiet Luxury faz referência ao minimalismo, que foi muito visto nos anos 90, e tem como base “pe?as básicas de alta qualidade”.
Nas redes sociais, essa abordagem se traduz em um conteúdo sofisticado por meio de narrativas cuidadosamente compostas com foco nos detalhes. Quando traduzimos o quiet luxury para o mundo do marketing, contextualizado aos algoritmos digitais, traz-se uma nova regra:
Fazer bem e com muita qualidade. Lembre-se que o organico “n?o existe", afinal você é uma empresa, e, além de vendas, precisa estar atento a sempre construir marca. A grande tendência desse ano de 2025 é menos é mais.
Evite excessos — foque no básico, no que é durável, prático e atemporal, assim como o quiet luxury tem revolucionário outros mercados, aposte nisso. Marcas como Loro Piana, Hermès, MaxMara, The Row, Bottega Veneta, Miu Miu e Prada est?o sendo responsáveis por levar esse conceito ao mundo dos negócios. Invista em uma boa equipe e em uma excelente produ??o para n?o cometer erros. A regra é fazer com qualidade (se tiver um bom or?amento para fazer muito conteúdo, escolha diferenciá-lo por plataforma e jamais reposte em duas plataformas ao mesmo tempo, por exemplo, Kwai e Linkedin (ou Instagram e Tiktok), a n?o ser que o conceito criativo seja desenhado para tal).
2) Cultural Creators - A Creator economy na era Hive Mind
é comum que express?es biológicas sejam adaptadas à linguagem do dia a dia, mantendo um sentido semelhante, porém com aplica??es mais flexíveis e, neste contexto, com o avan?o de estudos ligados à neurociência, o termo Hive Mind tem se aproximado do nosso dia-dia. Hoje, os criadores de conteúdo representam a espinha dorsal da Creative Economy, funcionando como catalisadores em redes digitais que se assemelham a colmeias. Inspirados pelo conceito de Hive Mind, influenciadores atuam como condutores da inteligência coletiva, moldando comportamentos, valores e tendências.
Diante de investimentos cada vez maiores nessa área, as marcas que apenas reagem a memes e querem, a qualquer custo, achar a “trend” do momento devem rever urgentemente essa estratégia.
Estamos passando por uma transi??o, na qual, agora, as agências e marcas passam a ser criadores de cultura. Hoje vemos a “trend” acontecer. Somos protagonistas dessas histórias e precisamos parar de agir como “entusiastas” para aquelas que criam movimentos culturais. Essa mudan?a será fundamental.
Esque?a a premissa de que trabalhar com influenciador é simples, é só pegar o celular e gravar. Isso n?o existe mais. Pode até dar certo, 1, 2, 3 vezes, mas dificilmente se sustentará a longo prazo. Assim como Zygmunt Bauman descreve a era pós-moderna, o mundo está cheio de informa??o, e se seu conteúdo n?o tiver design e um craft extraordinário, uma excelente dire??o fotografia, trilha sonora finalizada e uma grande narrativa, você n?o terá um engajamento significativo, que contribua para as vendas e para sua marca a longo prazo.
Desenvolva campanhas que contem histórias autênticas e relevantes, conectando-se com valores sociais e culturais, com recursos que tragam verdade, porém com qualidade.
3. Desenvolvimento de Novos Talentos e Letramento Digital??
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Pare de seguir gurus digitais. O letramento digital é o único caminho para nosso mercado abandonar solu??es mágicas propostas por eles. Hoje, frequentemente você pode ser impactado por alguém que promete fazer sua marca ganhar 10 milh?es de seguidores em uma semana ou transformar seu conteúdo em algo que irá viralizar na internet. Sinto muito informar, mas n?o existe mágica.?
Já existem diversas iniciativas globais, como as do IAB, voltadas para o letramento digital. No entanto, muitos chegam ao mercado, e essas iniciativas n?o alcan?am o pequeno anunciante, a pequena agência, os quais, em um mundo moldado por IA e computa??o em nuvem, acabam incorporando, em seu dia-dia, termos ou práticas divulgadas por esses “gurus digitais”.
é necessário um esfor?o ainda maior e mais coordenado para ampliar programas de reciclagem profissional, também para quem já está no mercado há pouco mais de 10 anos. Grandes grupos como Meta, ByteDance, Google, Unilever, P&G, Microsoft, Amazon e IBM devem assumir a lideran?a na promo??o de programas de educa??o continuada. Esses projetos devem ir além de treinamentos técnicos, fomentando uma cultura de aprendizado contínuo e reflex?o crítica, capacitando profissionais e líderes para navegar com competência e responsabilidade na transforma??o digital, mas também garantir uma padroniza??o de metodologias, plataformas e custos. Se o mercado se unir de fato, por meio de iniciativas conseguiremos construir uma indústria mais sustentável.
4 - Novos Shoppings - Comércio AI-to-AI
Social Commerce já é coisa do passado. Os AI Agents est?o acelerando a transforma??o digital, e, em uma perspectiva futurista, um AI Agent pode entender o contexto de uma intera??o por vídeo e adaptar suas respostas. O GP- 4o da OpenAI e o Gemini 1.5 Pro do Google já apresentam essas habilidades.
?Agora as marcas precisam come?ar a explorar todas as vertentes possíveis, antecipando esse futuro em que um AI Agent consegue desempenhar diversas habilidades e guiar a rela??o do consumidor com as marcas, abrangendo toda a jornada do consumidor. N?o se trata mais de somente conteúdo de vendas por Dark Posts. Aprenda isso, e viva esse mantra em 2025; o feed da sua marca deve ter história, ser sedutor, extremamente atraente. Ano passado o TikTok redefiniu o cenário do comércio social e promete acelerá-lo ainda mais em 2025.
Nos Estados Unidos e em muitos países da Europa, as plataformas sociais s?o os principais destinos para descoberta e compra. Diante dessa realidade, as marcas precisam adaptar suas estratégias a esse ecossistema em evolu??o, aproveitando recursos de compra e alinhando esse conteúdo de vendas por meio de Dark Posts. N?o esque?a isso; datas especiais como Natal e Páscoa também devem ficar por fora do seu feed, e, por fim, esque?a as editorias e comece a trabalhar com campanhas refletindo a velha estratégia de frequência e mensagem. Deixe seu feed charmoso.
?5. Humaniza??o de Processos e empatia digital
Em um ano em que a inteligência artificial promete revolucionar nosso dia a dia, a necessidade de resgatar nossa humanidade se torna ainda mais urgente. As redes sociais, cada vez mais sofisticadas, moldam nossas percep??es e comportamentos, muitas vezes de maneira negativa.
Conforme aponta Jaron Lanier, essas plataformas, movidas por algoritmos, nos manipulam subliminarmente, comprometendo nossa privacidade, individualidade e pensamento crítico. Em vez de nos conectar, elas nos isolam, alimentando sentimentos de inseguran?a, inveja e solid?o. A busca incessante por valida??o nas redes sociais nos torna cada vez mais vulneráveis e insatisfeitos.
A inteligência artificial, ao aprimorar essas ferramentas de manipula??o, agrava ainda mais essa quest?o. é fundamental que as empresas assumam um papel ativo na constru??o de um mundo mais humano e conectado. Ao promoverem campanhas que valorizem a empatia, a diversidade e a colabora??o, só as grandes marcas podem contrapor os efeitos negativos das redes sociais.
A transforma??o precisa come?ar dentro das próprias organiza??es, com a cria??o de ambientes de trabalho mais justos e equitativos e com diversidade, que valorizem o bem-estar dos colaboradores. Essa nova cultura corporativa pode, ent?o, ser disseminada para a sociedade como um todo, incentivando a compreens?o mútua e a solidariedade.
Em um mundo cada vez mais digital, a humanidade precisa se conectar de forma mais profunda e significativa. Ao resgatarmos nossos valores e cultivarmos a empatia, poderemos construir um futuro mais justo e humano para todos.
Head de Negócios & Pessoas | Expert em Lideran?a, Finan?as e Transforma??o de Negócios | Conselheiro Consultivo | Mentor | Entusiasta em IA | Top 7 Creators em Gest?o e Lideran?a LinkedIn Brasil | +13MM em Impress?es
1 个月O Quiet Luxury no marketing digital refor?a que menos é mais: qualidade, autenticidade e storytelling bem executado ser?o os grandes diferenciais para marcas que querem se destacar