PRISMA MARKET REPORT #93 - 2023 – THE JOURNEY IN ESG APPRECIATION
Gaining more and more space in the contemporary world, the principles preached by ESG practices (Environment; Social; Governance) are determining factors for the maintenance and success of companies around the globe. The term was approached for the first time in 2005, through a UN action (United Nations) called ''Wins who cares'', directly related to the Sustainable Development Goals (SDGs). The acronym, in English, represents the three spheres to be taken into account when carrying out the strategic planning of a company: environmental, social and corporate governance.?????
ESG practices go beyond the concern to meet consumer requirements, raising the concept to the awareness of the impacts that unsustainable production can bring to the world. As pointed out in the article ''The remarkable rise of ESG'', published by Forbes, the standards adopted by organizations focused on this business model are the sum of four factors: how they respond to climate change, how they treat their employees, how they build trust and seek innovation and, finally, how they control their supply chains.
In agribusiness, a great advance can be observed in the understanding of organizations with regard to sustainable development. Today, through the ''Zero carbon agriculture'' campaign, much is said about reducing the emission of this harmful gas, which enhances the greenhouse effect. In addition, the sector has been ready to adopt other practices that motivate this movement, such as the proper use of fertilizers, use of clean energy and food with greater digestibility for animals.
Other institutions have also begun to take a stand: the European Medicines Agency (EMA) has banned, from 2022, the use of zinc in the production of animal proteins in countries belonging to the European Union (EU), due to the high level of soil contamination, together with a strong call for the reduction of antibiotics in livestock – as a way to combat bacterial resistance. This action led to consequences that are currently felt in the cost of raising animals within Europe, which has led to effects already seen in the international pork industry, where pork exports from Europe lose space and competitiveness due to the war context that the continent is living, in conjunction with new legislation aimed at ESG such as the one pointed out.
Despite adapting little by little to this new reality on the international scene, Brazil has been suffering major impacts due to its delay in the development of such practices. The operation “Weak meat”, in 2018, and the delay in the resolution of the trade agreement between Mercosur and the European Union are contexts belonging to this framework.
In the first case, the Brazilian Federal Police investigated a fraud in the MAP (Ministry of Agriculture and Livestock), which granted quality certificates in exchange for bribes, and deviations carried out by large slaughterhouses. In this situation, in addition to Brazil tarnishing its image due to corruption, there was also the dissemination of false information that meat was sold, not only in the national territory, mixed with cardboard, resulting in a decrease in consumption and suspension of exports for a certain period. The case leveraged national understanding of the need to inspect agriculture and adopt improved practices in the production process. The second case, in turn, concerns the demand, coming from European countries, that there be objective norms referring to sustainable development. Otherwise, the treaty will not enter into force.
Given the current context and all its needs, Brazilian slaughterhouses are increasingly seeking to fit into this prototype focused on the quality of the environment, people and animals. In one of its production lines, Marfrig acquired the CCN – Carbon Neutral Certification, as a way of proving its efforts to reduce the emission of this gas during the raising of its animals. Through this measure, the plant manages to encourage its partners to adhere to these techniques. BRF, on the other hand, internally implemented a program called ''Animal Welfare'', which guides the worker in all stages of the process. On its website, the company emphasizes its positioning in relation to this essence, which permeates transparency, engagement and value generation.
The quality control required in organizations that adopt this system results in numerous competitive advantages in the market. In addition to meeting the expectations of its consumers, it also adds high value to the product and the brand, attracting new markets, suppliers and customers.
Although there is a high tendency for the adoption of ESG practices by national producers, there is a long way to go in search of the ideal scenario. The high numbers of animals in livestock end up disqualifying the small advance seen in recent times.
The Brazilian State, aware of this journey, has promoted actions that encourage the private sector to adopt these practices. Having seen the importance of ESG in the medium and long term, even though the costs of adopting measures aimed at ESG are high and may lead to a loss of competitiveness in the short term, as occurred with European pork, the gains are still much higher when opposing a possible trade agreement between the European Union and Mercosur, for example. Despite being practices not yet widely disseminated internationally, they represent the essence of a future for which States, Institutions and civil society will place among their priorities. When the time comes, those industries already prepared will reap the results cultivated today where ESG still stands as a novelty.
*All opinions expressed in this report solely reflect the current view by Prisma International and may or may not render to be true on the upcoming months.
Sources:
BRF:
Suinocultura Industrial:
Forbes:
S?o Judas University:
Ministry of Agriculture and Livestock (Brazil):
-
领英推荐
PRISMA MARKET REPORT #93 - 2023 – A JORNADA NA VALORIZA??O DO ESG
Ganhando cada vez mais espa?o no mundo contemporaneo, os princípios pregados pelas práticas ESG (Environment; Social; Governance) s?o fatores determinantes para a manuten??o e sucesso das empresas ao redor do globo. O termo foi abordado pela primeira vez em 2005, através de uma a??o da ONU (Organiza??o das Na??es Unidas) denominada ‘’Ganha quem se importa’’, relacionada diretamente aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A sigla, em inglês, representa as três esferas a serem levadas em considera??o ao realizar o planejamento estratégico de uma empresa: ambiental, social e governan?a corporativa.
As práticas ESG v?o para além da preocupa??o em atender as imposi??es do consumidor, elevando o conceito à conscientiza??o dos impactos que uma produ??o n?o sustentável pode trazer ao mundo. Como apontado na matéria ‘’A ascens?o notável do ESG’’, publicado pela Forbes, os padr?es adotados pelas organiza??es voltadas a esse modelo de negócio s?o a soma de quatro fatores: como elas respondem às mudan?as climáticas, como tratam seus colaboradores, como constroem confian?a e buscam e inova??o e, por fim, como controlam suas cadeias de suprimentos.?
No agronegócio observa-se um grande avan?o na compreens?o das organiza??es no que tange ao desenvolvimento sustentável. Hoje, através da campanha ‘’Agricultura zero carbono’’, muito se fala na redu??o da emiss?o desse gás nocivo, que potencializa o efeito estufa. Além disso, o setor tem se prontificado a adotar outras práticas que motivam esse movimento, como por exemplo o uso adequado de fertilizantes, utiliza??o de energia limpa e alimentos com maior digestibilidade para os animais.
Outras institui??es também come?aram a se posicionar: a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) proibiu, a partir de 2022, o uso de zinco da produ??o de proteínas animais nos países pertencentes à Uni?o Europeia (UE), devido ao alto nível de contamina??o do solo, juntamente com um forte apelo para a diminui??o de antibióticos na pecuária – como forma de combater a resistência bacteriana. Tal a??o levou a consequências que s?o atualmente sentidas no custo de cria??o dos animais dentro da Europa, o que tem levado a efeitos já sentidos na indústria suína internacional, onde as exporta??es de carne suína advindas da Europa perdem espa?o e competitividade devido ao contexto de Guerra que o continente vive em conjun??o com legisla??es novas voltadas ao ESG como a apontada.
Apesar de estar se adaptando aos poucos a essa nova realidade do cenário internacional, o Brasil vem sofrendo grandes impactos pelo seu atraso no desenvolvimento de tais práticas. A opera??o da carne fraca, em 2018, e o atraso da resolu??o do acordo comercial entre o Mercosul e a Uni?o Europeia s?o contextos pertencentes a esse quadro.?
No primeiro caso, a Polícia Federal apurou fraudes no MAP (Ministério da Agricultura e Pecuária), que concedia certificados de qualidade em troca de propinas, e desvios realizados por grandes frigoríficos. Nessa situa??o, além do Brasil manchar sua imagem devido à corrup??o, houve também a divulga??o da falsa informa??o de que carnes eram vendidas, n?o só em território nacional, misturadas com papel?es, resultando na diminui??o do consumo e suspens?o das exporta??es por determinado período. O caso alavancou a compreens?o nacional sobre a necessidade de se fiscalizar a agropecuária e adotar práticas aprimoradas no processo produtivo.?O segundo caso, por sua vez, diz respeito à exigência, vinda dos países europeus, de que haja normas objetivas referentes ao desenvolvimento sustentável. Caso contrário, o tratado n?o entrará em vigor.
Dado o atual contexto e todas suas necessidades, frigoríficos nacionais est?o buscando, cada vez mais, se encaixar nesse protótipo voltado à qualidade do ambiente, de pessoas e dos animais. Em uma de suas linhas de carne, a Marfrig adquiriu o CCN – Certifica??o de Carbono Neutro, como forma de comprovar seus esfor?os para diminuir emiss?o desse gás durante a cria??o de seus animais. Através dessa medida, a planta consegue incentivar seus parceiros a aderirem essas técnicas.?A BRF, por outro lado, implementou internamente um programa denominado ‘’Bem- Estar Animal’’, que conduz o trabalhador em todas as etapas do processo. Em seu site, a empresa enfatiza seu posicionamento frente à essa essência, que permeia a transparência, o engajamento e a gera??o de valor.??
O controle de qualidade exigido em organiza??es que assumem esse sistema resulta em inúmeras vantagens competitivas frente ao mercado. Além de atender as expectativas de seus consumidores, acrescenta também um alto valor ao produto e à marca, atraindo novos mercados, fornecedores e clientes.
Ainda que haja uma alta tendência à ado??o das práticas ESG por produtores nacionais, existe um longo caminho a ser percorrido em busca do cenário ideal. Os números elevados da cria??o de animais na pecuária acabam desqualificando o pequeno avan?o visto nos últimos tempos.
O Estado brasileiro, consciente dessa jornada, tem promovido a??es que incentivem o setor privado na ado??o dessas práticas. Haja visto a importancia do ESG no médio e longo prazo, ainda que os custos para a ado??o de medidas voltadas para o ESG sejam altos e possam levar a perda de competitividade no curto prazo, tal como ocorreu com a carne suína europeia, os ganhos s?o ainda muito superiores ao contrapor um possível acordo comercial entre Uni?o Europeia e Mercosul, por exemplo. Apesar de serem práticas ainda n?o amplamente difundidas internacionalmente, elas representam a essência de um futuro pelo qual Estados, Institui??es e sociedade civil ir?o colocar dentre as suas prioridades. Quando o momento chegar, aquelas indústrias já preparadas ir?o colher os resultados cultivados nos dias atuais onde o ESG, ainda é novidade.
*Toda opini?o expressa neste informe reflete somente a vis?o atual da Prisma International e pode ou n?o vir a tornar-se realidade nos meses vindouros.
Fontes:
BRF:
Suinocultura Industrial:
Forbes:
S?o Judas Universidade: https://repositorio.animaeducacao.com.br/bitstream/ANIMA/29143/4/TC%202%20Marcus%20Portela%20RA820125921.pdf
Ministério da Agricultura e Pecuária