PRISMA MARKET REPORT #90 - 2023 – RUSSIA VS UKRAINE: THE FORCES BEHIND WHAT IS SEEN
Russia, with the aim of conquering the territories of its neighboring country, claiming to legitimize the wishes of the population of Ukraine through the separation of eastern Ukraine, started the war a little over a year ago, on February 24, 2022. Before declaring itself favorable to the people of the Donbas regions, another factor was decisive for the beginning of hostilities: the paths traced by the Ukrainian government, as an attempt to strengthen its relations with western countries and officially participate in NATO (North Atlantic Treaty Organization). Today, the Ukrainian territories annexed by Russia add up to about 20% of the country’s territory, and little is believed in an imminent end to the conflict where consequences are increasingly extreme and ongoing changes turn into daily routines.
With shady funding from both sides, allied countries of Ukraine aligned with the US bloc and countries allied with Russia revive long-dormant tensions from the Cold War period, forcing countries in Europe to explicitly show their position, while other nations see themselves in an impasse situation given the consequences of a firm position. This being the case common to Brazil and China.
As previously exposed in reports #65 and #74,?the repercussions on food production costs and on its final price are increasingly shocking,?despite the not-so-continuous impact on chicken prices as seen initially in report #65, the effects of war on animal feeds are permanent.?As a result, countries around the world that were already dealing with the consequences of the coronavirus, and especially Europe, are suffering from price adjustments and are trying to remedy this situation in any way they can.
When observing the inflation rates for the year 2022, it is seen that countries closer to the epicenter of the conflict are dealing with more serious problems in relation to their economy, as is the case of Ukraine with 26% of accumulated inflation, Russia with 11% and other countries in the European region with inflations that average around 8%. Numbers that are above countries in other regions of the globe, such as the United States with 6%, Brazil with 5.7% and China with 2.1%, being more distant from this European regional crisis, countries not so dependent on the continent in conflict manage to find mechanisms to face this global depression.
The high European inflation is generated by a series of factors, such as the cost of food production. When entering the animal protein market, specifically in the production of pork, in which Europe is a prominent region in the world in the sector, it is clear that the exorbitant increase in the prices of live animals pointed out in report #89 is also directly associated with costs of war.
If, on the one hand, the reduction of pork imports in China, given the recovery of the herd in the Asian country, contributes to the reduction of European exports, the increase in the cost of Europe also goes in the opposite direction to how favorable pork exports are to any European destination. This leads to a gradual and necessary reduction in European production, as well as a consequent drop in export volumes when analyzing the European Commission data provided by EUROSTAT.
Not only are exports outside the European Union reduced, but two other factors besides the increase in costs are also decisive for the aforementioned fact. First, the war economy leads countries in the region to have a greater need to store and consume primary goods, generating greater demand and a direct increase in prices in the event of a shortage of supplies. In a second moment, one cannot forget that Europe is still fighting African Swine Fever (ASF), which still plagues a large part of Eastern Europe and still registers new cases in countries like Germany, a country that disputes with Spain as the biggest pork producer on the continent.
Adding up the points, the pig industry in Europe was forced to reduce its production due to costs and focus increasingly on supplying its domestic market, since the regional environment takes precedence over the needs of other countries in the world. In this context, there is room for a new window of opportunity for pork products to enter Europe, given the scarcity that is installed in the continent as verified by the evolution of imports in Europe according to data from the European Commission.
In the end, today, the countries involved are in a big crossroad. While there is, on the one hand, Russia attacking to complete its objectives and conquer more territories, on the other hand, there is an increasingly strong Ukraine with great desire to defend itself. The Ukrainian counter-attack that began in September 2022 - almost seven months after the start of the confrontation, and was strongly influenced by the new war conditions in the country, which started to receive support from the United States - is still perennial.
In the other sphere, with several sanctions on the international scene and with the lack of support from other States, Russia found itself dependent on support from North Korea and China – a country that sought not to position itself as much as possible. However, the future is anyone's guess. Although the Peace Charter published by the Chinese Ministry of Foreign Affairs is openly received by Russia, little is expected from an agreement between the conflicting countries. Since the visit of the top Chinese diplomat, Wang Yi, to Russia on the eve of the anniversary of the war on February 22, led to new tensions. The War goes on with no apparent end, and its financiers, protagonists, assistants, and observers will only suffer ever more visible consequences.
*All opinions expressed in this report solely reflect the current view by Prisma International and may or may not render to be true on the upcoming months.
Sources:
European Commission: https://agridata.ec.europa.eu/extensions/DataPortal/home.html
Trading Economics: https://tradingeconomics.com/country-list/inflation-rate?continent=world
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PRISMA MARKET REPORT #90 -2023 – 2023 – RúSSIA X UCR?NIA: AS FOR?AS POR TRáS DO QUE SE Vê
A Rússia, com o objetivo de conquistar os territórios de seu país vizinho, alegando legitimar os anseios da popula??o da Ucrania através da separa??o do leste ucraniano, deu início à guerra a pouco mais de um ano atrás, em 24 de fevereiro de 2022. Além de se declarar favorável aos povos das regi?es de Donbas, outro fator foi decisivo para o come?o das hostilidades: os caminhos tra?ados pelo governo ucraniano, como tentativa de estreitar suas rela??es com países ocidentais e participar oficialmente da OTAN (Organiza??o do Tratado do Atlantico Norte).?Hoje, os territórios ucranianos anexados pela Rússia somam cerca de 20%, e pouco se acredita em um fim próximo para o conflito onde consequências s?o cada vez mais extremas e mudan?as em curso tornam-se rotinas diárias.
Com financiamentos escusos de ambos os lados, países aliados da Ucrania alinhados ao bloco estadunidense e países aliados da Rússia reavivam tens?es há muito adormecidas do período da Guerra Fria, for?ando países da Europa a novamente mostrar explicitamente seu posicionamento, ao passo que outras na??es se veem em uma situa??o de impasse dadas as consequências de um posicionamento firme. Sendo este o caso comum ao Brasil e à China.
Como já exposto anteriormente nos relatórios #65 e #74, as repercuss?es sobre os custos da produ??o dos alimentos e em seu pre?o final s?o cada vez mais chocantes,?apesar do impacto n?o t?o contínuo no pre?o do frango como visto inicialmente no relatório #65, os efeitos da guerra sobre as ra??es animais é permanente.?Com isto, países de todo o mundo que já lidavam com as consequências do coronavírus e especialmente a Europa sofre com os ajustes nos pre?os e tentam remediar tal situa??o da maneira que podem.?
Ao observarem-se os índices de infla??o do ano de 2022, vê-se que países mais próximos ao epicentro do conflito est?o lidando com problemas mais graves em rela??o a sua economia, como é o caso da Ucrania com 26% de infla??o acumulada, a Rússia com 11% e demais países na regi?o europeia com infla??es que giram em média de 8%. Números que est?o acima de países em outras regi?es do globo, como os Estados Unidos com 6%, o Brasil com 5,7% e a China com 2,1%, ao estarem mais distantes desta crise regional europeia, países n?o t?o dependentes do continente em conflito conseguem encontrar mecanismos para enfrentar esta depress?o global.
A alta infla??o europeia é gerada por uma série de fatores, a exemplo do já citado custo de produ??o dos alimentos. Ao adentrar o mercado de proteínas animais, especificamente na produ??o de carne suína, a qual a Europa é regi?o destaque no mundo no setor, percebe-se que o aumento exorbitante dos pre?os dos animais vivos apontado no relatório #89 está também diretamente associado aos custos da guerra.
Se por um lado a redu??o das importa??es de carne suína na China dada a recupera??o do plantel no país asiático contribuem para a redu??o das exporta??es europeias, o aumento do custo Europa também caminha na dire??o contrária ao qu?o favorável é a exporta??o de carne suína a qualquer destino. O que leva a uma redu??o gradativa e necessária da produ??o europeia, bem como consequente queda nos volumes exportados ao analisarem-se os dados da Comiss?o Europeia disponibilizados pelo EUROSTAT.?
N?o só as exporta??es fora da Uni?o Europeia se reduzem, mas outros dois fatores afora o aumento de custos s?o também determinantes para o fato supracitado. Primeiramente, a economia de guerra leva os países da regi?o a terem uma necessidade maior de estocagem e consumo de bens primários, gerando maior demanda e direto aumento de pre?os no caso de escassez de ofertas. Em um segundo momento, n?o se pode esquecer que a Europa segue em combate à Peste Suína Africana (PSA), que ainda assola grande parte do Leste Europeu e ainda registra novos casos em países como a Alemanha, país que disputa junto à Espanha como maior produtor de carne suína no continente.
Somados os pontos, a indústria suinocultura da Europa viu-se for?ada a reduzir suas produ??es devido aos custos e focar cada vez mais no abastecimento de seu mercado interno, visto que o entorno regional possui precedência em rela??o às necessidades de outros países no mundo. Neste contexto, abre-se espa?o para uma nova janela de oportunidade para produtos suínos adentrarem à Europa, haja visto a escassez que se instala no continente como se averigua pela evolu??o das importa??es na Europa de acordo com os dados da Comiss?o Europeia.?
Enfim, hoje, os países envolvidos se encontram em um grande impasse. Enquanto há, por um lado, a Rússia atacando para concluir seus objetivos e conquistar mais territórios, por outro, há uma Ucrania cada vez mais forte e com grandes anseios de se defender. O contra-ataque ucraniano que come?ou em setembro de 2022 - quase sete meses depois do início do confronto, e foi fortemente influenciado pelas novas condi??es bélicas do país, que passou a receber o apoio dos Estados Unidos - segue perene.
Na outra esfera, com diversas san??es no cenário internacional e com a falta de apoio de outros Estados, a Rússia se encontrou dependente de apoios vindos da Coreia do Norte e China – país esse que buscou n?o se posicionar o máximo possível. No entanto, o futuro é uma incógnita. Ainda que a Carta de Paz publicada pelo Ministério das Rela??es Exteriores chinês seja recebida de forma aberta pela Rússia, pouco se espera de um acordo entre os países em conflito. Uma vez que a visita do mais alto diplomata chinês, Wang Yi, à Rússia nas vésperas do aniversário da Guerra em 22 de fevereiro levou a novas tens?es. A Guerra segue sem fim aparente, e seus financiadores, protagonistas, auxiliares e observadores apenas sofrer?o consequências cada vez mais visíveis. ?
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*Toda opini?o expressa neste informe reflete somente a vis?o atual da Prisma International e pode ou n?o vir a tornar-se realidade nos meses vindouros.
Fontes:
Comiss?o Europeia: https://agridata.ec.europa.eu/extensions/DataPortal/home.html
Trading Economics: https://tradingeconomics.com/country-list/inflation-rate?continent=world