One year in Sweden

When was the last time you did something for the first time??

This cliché question serves well to illustrate this first year living outside Brazil.

A year ago, at this same time of year, we came to icy and even dark spot Sweden, willing to live in this new country, full of energy and with many dreams in the luggage.

After this first year, the memory that comes to my mind is that we did many times something for the very first time. And that obviously, since I was a kid, when you do everything for the first time, I hadn't had such intensity of "first times."

The first falling snow, the first time fishing in a hole in the ice, the first Northern Lights, first meeting in Swedish... and so many other "first time" experiences.

During this year I can say that I learned many things, a year of daily learning, maybe even more than that. The world of those who constantly live outside the comfort zone ends up being intense in every way. The challenge of doing things for the first time, with the challenges of different language and cultures, actually forces us to develop other types of thoughts, different approaches and behaviors.

From this thought comes one of the conclusions I draw from this experience: the incredible ability we have to reinvent ourselves, adapt and try to make the most of the comfort zone to return to our lives as soon as possible. Not that the comfort zone is something bad, quite the opposite, but maybe it's a sign that we hit the development ceiling for that particular moment of life.

Despite this, it is exactly the return of this area in our life that provides us, in some way, a sense of belonging to the place, a sense of home. Nowadays, after doing the same things over and over again, I find myself at times inside the comfort zone, and I already recognize the feeling of home, even so far from my homeland.

In view of this, I think the idea that combined with this human capacity for reinvention and adaptation, there is something that helps us to make these daily challenges smoother and, in some way, humanize the differences between peoples and cultures. This specific "something" is exactly the support of other people.

When I said goodbye to Brazil, in one post here on Linkedin I wrote that "it is the people who make the difference and are the people and moments that we take forward in life." I continue to believe and prove that it is these bonds created that help us daily and are in fact worthwhile in life, whether in Brazil, Sweden or anywhere else in this world. We have our own merits, of course, in this period of adaptation, but the support network and the affection of people, both here and in Brazil, make this transition much easier and smoother. I just have to thank you for meeting so many good people along the way.

We continue the challenge after this first year, seeking to grow even more personally and professionally. Working in an environment connected with the whole world, with projects in several countries and with different people inspires me to want more and better! More years of success and learning are coming. We're just getting started.

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Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

Esta pergunta clichê serve bem para ilustrar este primeiro ano morando fora do Brasil.

Há um ano atrás, nesta mesma época do ano, chegávamos a gelada e até certo ponto escura Suécia, dispostos a viver neste novo país, cheios de energia e com muitos sonhos na bagagem.

Passado este primeiro ano, a lembran?a que vem a minha mente é a de que fizemos muitas vezes algo pela primeira vez. E que obviamente, desde que eu era crian?a, quando se faz tudo pela primeira vez, nao tinha tido tamanha intensidade de “primeiras vezes”.

A primeira neve caindo, a primeira vez pescando em um buraco no gelo, a primeira Aurora Boreal, primeira reuni?o em Sueco...e tanta outras experiências de “primeiras vezes”.

Neste ano posso dizer que aprendi muitas coisas, um ano de aprendizado diário, talvez até mais que isso. O mundo de quem vive constantemente fora da zona de conforto acaba sendo intenso em todos os sentidos. O desafio de se fazer as coisas pela primeira vez, com os desafios de linguagem e culturas diferentes nos for?am de fato a desenvolver outros tipos pensamentos, diferentes abordagens e comportamentos.

A partir deste pensamento me vem uma das conclus?es que tiro desta experiência: a incrível capacidade que temos de nos reinventar, nos adaptar e tentar fazer ao máximo com que a zona de conforto volte as nossas vidas o mais rápido possível. N?o que a zona de conforto seja algo ruim, muito pelo contrário, mas talvez seja um sinal de que batemos o teto de desenvolvimento para aquele determinado momento de vida. Apesar disso, é exatamente a volta desta zona em nossa vida que nos proporciona, de alguma forma, um sentimento de pertecimento ao lugar, uma sensa??o de lar.

Hoje em dia, depois de fazer as mesmas coisas repetidas vezes, me encontro em alguns momentos dentro da zona de confoto, e já reconhe?o o sentimento de lar, mesmo t?o longe da minha terra natal.

Diante disso, me vem a cabe?a a ideia de que aliada com esta capacidade humana de reinven??o e adapta??o, tem algo que nos ajuda a tornar esses desafios diários mais suaves e, de alguma forma, humanizar as diferen?as entre povos e culturas. Este “algo” específico é exatamente o apoio de outras pessoas.

Quando me despedi do Brasil, em uma mesma publica??o aqui no Linkedin escrevi que “s?o as pessoas que fazem a diferen?a e s?o as pessoas e momentos que levamos adiante na vida.” Continuo acreditando e provando que s?o estes la?os criados que nos ajudam diariamente e que de fato valem a pena na vida, seja no Brasil, na Suécia ou em qualquer outro lugar deste mundo. Temos méritos próprios, claro, neste período de adapta??o, porém a rede de apoio e o carinho das pessoas, tanto aqui quanto no Brasil, fazem esta transi??o muito mais fácil e suave. Só tenho a agradecer por ter encontrado tantas pessoas boas no caminho.

Continuamos o desafio após este primeiro ano, buscando crescer ainda mais pessoalmente e profissionalmente. Trabalhar em um ambiente conectado com o mundo todo, com projetos em vários países e com diferentes pessoas me inspira a querer sempre mais e melhor!

Que venham ainda mais anos de sucesso e aprendizado. Estamos apenas come?ando.?