O meu processo criativo

Desde que comecei a atuar como Urbanista, além de entender os processos de constru??o em si, busquei ter um entendimento profundo sobre os processos criativos.?

Criar, muito além de pensar em viabilidade e utilidade, envolve algo que me move acima de tudo: o aspecto de inova??o, que podemos acrescentar aos planejamentos urbanos.

Comecei ent?o o estudo da criatividade através da sua história, que está correlacionada com a história da evolu??o humana. Criar é intrínseco à nossa espécie e de acordo com o livro “De onde vêm as boas ideias” de Johnson (2011), a criatividade existe desde os primórdios da sociedade, e, seu processo produtivo de cria??o se divide em alguns padr?es distintos, dos quais, o padr?o do “possível adjacente”? me brilhou os olhos.?

“A história da humanidade pode ser contada, portanto, como a história da sondagem gradual, mas incessante, do possível adjacente, cada inova??o abrindo novos caminhos a explorar” (Johnson, 2011, p.32). é incrível pensar como tudo é impossível, até n?o ser mais.?

Meu processo criativo sempre foi livre, para ent?o pensar no fator viabilidade. O primeiro ponto que penso em meu processo de cria??o, s?o as possíveis utilidades da constru??o em quest?o. Gosto de fugir do óbvio e acredito que esse é o caminho para empreendimentos ic?nicos.?

Nas redes sociais da CONDE, tenho tratado nas últimas semanas, a versatilidade dos estacionamentos, além do seu objetivo óbvio de guardar automóveis em seguran?a. N?o coincidentemente, recebi a vacina da COVID-19 em um estacionamento, ambiente que pode ser palco de tantos outros momentos, como shows e eventos. Por isso, enquanto desenvolvo esbo?os, utilizo qualquer espa?o em branco para preencher de ideias, sem julgamentos, sem limites, para ent?o, passar o “pente fino” da adequa??o às ideias que surgiram.?

Existe uma fase do processo criativo chamada verifica??o. N?o gosto de pensar nesse momento como algo limitador, e sim como uma fase que também faz parte do processo, para?avaliar a adequa??o e pertinência da ideia. Quando se fecha um ciclo completo, posso definir o projeto como criativo, pois sem viabilidade e utilidade, os projetos perdem por completo a característica mais buscada por todo Urban Designer criativo: a inova??o.

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My creative process

Since I started working as an urban planner, in addition to understanding the construction processes themselves, I sought to have a deep understanding of creative processes.

Creating, far beyond thinking about feasibility and utility, involves something that moves me above anything else: the aspect of innovation, which we can add to Urban Planning.

So I started the study of creativity through its history, which is correlated with the history of human evolution. Creating is intrinsic to our species and according to "Where do good ideas come from" by Johnson (2011), creativity has existed since the dawn of society, and its productive process of creation is divided into some distinct patterns, from which, the “possible adjacent” pattern flashed in my eyes.

“Humanity's history can be told, therefore, as the story of the gradual but incessant probing of the adjacent possible, each innovation opening new paths to explore” (Johnson, 2011, p.32) It's amazing to think how impossible everything is, until not anymore.

My creative process has always been free, so I think about the feasibility factor. The first point I think about in my creation process are the possible uses of the construction in question. I like to get away from the obvious and believe this is the path to iconic ventures.

At CONDE's social networks, I've been talking recently about the versatility of car parking structures, in addition to their obvious objective of keeping cars safe. Not coincidentally, I received the COVID-19 vaccine in a parking lot, an environment that can be the stage for so many other moments, such as concerts and events. That's why, while developing sketches, I use any blank space to fill in ideas, without judgment, without limits, and then I go through the “fine comb” of adapting to the ideas that emerged.

There is a phase in the creative process called verification. I don't like to think of this moment as something limiting, but as a phase that is also part of the process, to assess the adequacy and relevance of the idea. When a complete cycle comes to an end, I can define the project as creative, because without feasibility and usefulness, projects completely lose the characteristic most sought after by every creative urban designer: innovation.