O fim do Mundo de Marlboro / The end of the Marlboro World

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????????? O fim do Mundo de Marlboro

Um dos carros mais lembrados na história da Fórmula 1 é a McLaren do piloto brasileiro Ayrton Senna, pintada nas cores branca e vermelha.?Uma claríssima alus?o à ic?nica caixa de cigarros Marlboro que, no fim dos anos 80, ocupava um lugar de destaque na mídia mundial.?Antes de receber o patrocínio da Marlboro, Senna estampou também as marcas Camel (na Lotus em 1987) e John Player Special (também na Lotus em 1985 e 1986).?

As marcas de tabaco sustentaram o automobilismo mundial por mais 20 anos até que a propaganda de cigarros foi proibida no fim da temporada 2007.

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Uma m?o no volante e a outra...

... no cigarro!!!?A presen?a da indústria tabagista no automobilismo era t?o forte e com regras t?o generosas, que era possível pitar um dentro do próprio carro de corrida.?O vídeo captado em 1990 do piloto Dick Trickle aproveitando uma bandeira amarela na Nascar para acender um cigarro e relaxar enquanto os carros reduziam a velocidade na pista mostra exatamente como as coisas funcionavam naquele tempo.?Trickle tinha, inclusive, um sistema instalado no carro para acender o cigarro quando desse aquela vontade.?Assista aqui.

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Uma volta discreta e eletr?nica

Mas, ao contrário do que possa parecer, ainda que estampar as marcas em carros, capacetes, outdoors ou macac?o esteja proibido, as marcas de cigarro nunca deixaram de patrocinar eventos esportivos.?

Acontece que a regra vale para produtos à base de tabaco, mas ninguém falou sobre cigarros eletr?nicos como o Vuse.?A marca, ?parceira da McLaren dos dias atuais em todas as categorias é propriedade da R.J. Reynolds, dona da mesma Camel que patrocinava Ayrton Senna nos anos 80.

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Enquanto isso no Brasil

O Brasil tem uma história particular quando se trata de patrocínios históricos.?Falando exclusivamente da Stock Car, tivemos até pouco tempo a era da indústria farmacêutica, dominada pelas marcas Eurofarma , Grupo Cimed , Blau Farmacêutica e Prati Donaduzzi.?Aparentemente, o f?lego das farmacêuticas diminuiu com o tempo, mantendo-se no páreo somente Eurofarma e Blau, assinando os naming rights de equipes vencedoras.

Após uma tentativa das marcas de pe?as aftermarket (mercado de reposi??o) nos últimos anos, quem investe pesado no automobilismo brasileiro hoje s?o empresas de tecnologia como a Motorola Brasil , a Snapdragon, Vivo (Telef?nica Brasil) e Intelbras .

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Tecnologia e criptomoedas em alta

Falando em tecnologia, você já parou para analisar os maiores patrocinadores das principais categorias do automobilismo no mundo???100% das equipes de Fórmula 1 possuem entre seus principais patrocinadores alguma empresa de tecnologia ligada ao mercado financeiro.?A MoneyGram International na MoneyGram Haas F1 Team , a Kraken Digital Asset Exchange na Williams Racing , a Bybit Fintech Limited na Red Bull e a OKX na McLaren Racing .

O piloto, equipe ou evento que n?o estiver olhando para o mercado de cryptomoedas como possível parceiro, certamente nadará contra a correnteza.?Também é possível aproveitar a febre das casas de apostas virtuais que, por enquanto, ainda é tímida no automobilismo.

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???????? The end of the Marlboro World

One of the most remembered cars in Formula 1 history is the McLaren of Brazilian driver Ayrton Senna, painted in white and red. It was a clear allusion to the iconic Marlboro cigarette box, which, in the late 1980s, held a prominent place in the global media. Before taking Marlboro sponsorship, Senna also had Camel brand (with Lotus in 1987) and John Player Special (also with Lotus in 1985 and 1986) in his cars.

Tobacco brands sustained the world of motorsports for over 20 years until cigarette advertising was banned at the end of the 2007 season.

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One hand on the steering wheel and the other...

...on the cigarette!!! The presence of the tobacco industry in motorsports was so strong, with such generous rules, that it was possible to smoke inside the racing car itself. The video captured in 1990 of driver Dick Trickle taking advantage of a yellow flag in NASCAR to light a cigarette and relax while the cars reduced speed on the track shows exactly how things worked back then. Trickle even had a system installed in his car to light up the cigarette whenever he felt like it. Watch it here.

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A discreet and electronic return

Contrary to what it may seem, even though displaying brands on cars, helmets, billboards, or racing suits is prohibited, cigarette brands have never stopped sponsoring sports events.

The rule applies to tobacco-based products, but nobody said anything about electronic cigarettes like Vuse. The brand, a current partner of McLaren in all categories, is owned by R.J. Reynolds, the same company that owned the same Camel, which sponsored Ayrton Senna in the 1980s.

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Meanwhile in Brazil

Brazil has a particular history when it comes to historical sponsorships. Speaking exclusively about Stock Car, we had until recently the era of the pharmaceutical industry, dominated by brands like Eurofarma, Cimed, Blau, and Prati Donaduzzi. Apparently, the pharmaceutical companies' enthusiasm diminished over time, with only Eurofarma and Blau remaining in the game, signing naming rights for winning teams.

After an attempt by aftermarket parts brands in recent years, heavy investment in Brazilian motorsports today comes from technology companies such as Motorola, Snapdragon, Vivo, and Intelbras.

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Technology and cryptocurrencies on the rise

Speaking of technology, have you ever stopped to analyze the main sponsors of the major motorsport categories worldwide? 100% of Formula 1 teams have some technology company associated with the financial market among their main sponsors. MoneyGram in Haas, Kraken in Williams, ByBit in Red Bull, and OKX in McLaren are some examples.

Any driver, team, or event that is not looking at the cryptocurrency market as a potential partner will certainly be swimming against the tide. It is also possible to take advantage of the fever of virtual betting platforms, which, for now, is still modest in motorsports.