Legacy - Taking Responsibility

Legacy - Taking Responsibility

Currently, responsibility is one of the most discussed topics. Much is said about social responsibility, corporate responsibility, government responsibility and some other levels and aspects of responsibility. Well, in this article we will discuss corporate social responsibility, as well as its two fundamental aspects: first, the organization turning its attention to itself (shareholders, directors, managers, supervisors, employees) and then the organization attentive to both, social and cultural contexts, in which it is inserted. According to Dessler “In recent years, the concept of social responsibility has frequently been discussed as an important manifestation of ethics. A company that exercises social responsibility attempts to balance its commitments, not only to its investors but also to its employees and customers, other businesses, and the community or communities in which it operates”. (2017, p. 14).

It is interesting to understand that, usually, virtually all companies (regardless of their field of action) consider the idea that it is necessary to produce and leave a social legacy important; on the other hand, unfortunately, this is not what happens in practical experience, that is, in the real world. In this way, the questions that initially arise are: what is corporate social responsibility? Or, what is the relevance of this theme for my career? The answer to these questions, while simple, has a profound meaning, with a gigantic impact power - it is a legacy. If we want to leave our mark, the good memory of our name for posterity, we must understand the depth of the word legacy. According to the dictionary, this expression has its origin in the Latin legatum, and it means everything that is left by testament to those who are not the principal or heir, or all that is transmitted to another who comes next. There is no denying that this is a fantastic thing; to know that despite our transience we have the opportunity to score, to become remembered and referential, or simply to pass the torch forward.

Bringing the discussion of the legacy to the same field of corporate social responsibility is possible to have an improved view on the subject. For, as two sides of the same coin, one is the complement of the other and vice versa. The understanding that it is necessary to produce a legacy for those who will come after us is the spark that awakens the sense of urgency about corporate social responsibility; on the other hand, the consciousness and action of the organization within the social environment in which it is inserted, inevitably will generate the legacy. Regardless of religion, one of the most emblematic examples in this regard is found in the Bible; exactly in chapter ten of the book of Mark, is a story in which two of the main disciples of Jesus Christ (James and John), during one of their walks, made a rather unusual request that after death they could rest both of them, one on the right side and the other on the left side of the Celestial Throne. Certainly, a request beyond unusual, controversial. But the most striking thing about this story was not the pretense of the two disciples, but rather the answer given to them - in the same chapter, from the same Bible book, we see the magnificent response given by Jesus, "Jesus called them together and said, ‘you know that those who are regarded as rulers of the Gentiles lord it over them, and their high officials exercise authority over them. Not so with you, whoever wants to become great among you must be your servant, and whoever wants to be first must be slave of all”. (Mark 10:42 - 43, Bilingual Bible - New International Version, p. 1146).

Does not it happen in exactly the same way in the 21st century? Do not you almost always look for the spotlight? Absolutely. It is inherent in the human being to observe only his own problem, his professional purpose, his career, his dream - the ego. What about the neighbor, the friend who suffers beside him? He's better than me, he's mine, right? I am sorry, but this kind of conclusion of thought beyond wrong, shows an infinite poverty of spirit. Unfortunately, although social demand is recognized, very little, if not almost nothing is done, simply because this type of action does not result in status growth. This does not mean that to inspire lives and make a difference for the better, anonymity is needed; not always. It is precisely the opposite, there are opportunities of anonymity, while others will be better worked by people who have a greater public scope. The dedication to the career is something really praiseworthy, the promotions, the achievements and the recognition, all of them are worthy of being persecuted ethically and morally; however, this whole package without a legacy can be compared to a book with a beautiful cover, but completely empty internally.

Of great importance is the realization that the great leaders of humanity, in their almost totality, have been and are remembered today not only for awards and achievements, but above all for the predisposition to serve. It is necessary to understand the great meaning of the word serve. The misrepresentation of this word is one of the reasons that make professional relocation events crowded, while serious organizations suffer to obtain the human resource necessary to perform certain voluntary social action. Again, criticism should not be made to career events or to professionals, but it is necessary to do individual and corporate self-analysis, in such a way that service is a reflection of a successful professional, a healthy company and an innovative society.

Moreover, the development acquired when one seeks to serve others can be immense. According to a survey conducted by the American institutions, The Millennial Impact Reports and Forbes Magazine, volunteering is a powerful tool for career development, as it helps in the acquisition of vital skills (defined as transferable skills) and networking improvement. (2018).

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Legado – Assumindo a Responsabilidade

Atualmente, um dos temas mais abordados é, sem dúvida, a responsabilidade. Muito se fala a respeito de responsabilidade social, responsabilidade empresarial, responsabilidade do Estado e alguns outros níveis e aspectos da responsabilidade. Pois bem, neste artigo trataremos sobre a responsabilidade social corporativa, bem como os seus dois aspectos fundamentais: em um primeiro momento a organiza??o voltando as aten??es para si própria (acionistas, diretores, gerentes, supervisores, empregados) e em seguida, a organiza??o atenta ao contexto sociocultural no qual esta inserida. De acordo com Dessler, “Nos últimos anos, o conceito de responsabilidade social tem sido frequentemente discutido como uma importante manifesta??o de ética. Uma empresa que exerce a responsabilidade social tenta equilibrar seus compromissos, n?o apenas para seus investidores, mas também para seus funcionários e clientes, outras empresas e a comunidade ou comunidades em que opera". (2017, p. 14).

é interessante compreender que normalmente, praticamente todas as empresas (n?o importando o seu campo de atua??o) consideram importante a ideia de que é necessário produzir e deixar um legado social; por outro lado, infelizmente, isso n?o e o que ocorre na vivência prática, isto é, no mundo real. Dessa forma, as perguntas que surgem inicialmente s?o: o que e responsabilidade social corporativa? Ou ainda, qual a relevancia desse tema para a minha carreira? A resposta para esses questionamentos, apesar de ser simples, possui um significado profundo, com um poder impactante gigantesco – trata-se de legado. Se queremos deixar a nossa marca, a boa lembran?a de nosso nome para a posteridade, é necessário entendermos a profundidade da palavra legado. De acordo com o dicionário, essa express?o tem origem no latim legatum, e significa tudo aquilo que se deixa por testamento a quem nao é herdeiro for?oso ou principal, ou ainda, tudo aquilo que e transmitido a outrem que vem a seguir. N?o há como negar que isso é algo fantástico; saber que apesar de nossa transitoriedade temos a oportunidade de marcar, de tornar-se lembrado e referencial, ou simplesmente, de passar a tocha adiante.

Trazendo a discuss?o do legado para o mesmo campo da responsabilidade social corporativa é possível se ter uma vis?o aperfei?oada a respeito do assunto. Pois, como duas faces de uma mesma moeda, um é o complemento do outro e vice-versa. O entendimento de que é necessário produzir um legado para aqueles que vir?o depois de nós é a fagulha que desperta o sentimento de urgência sobre a responsabilidade social corporativa; por outro lado, a consciência e a a??o da organiza??o dentro do meio social em que está inserida, gerará inevitavelmente, o legado. Independente de religi?o, um dos exemplos mais emblemáticos a esse respeito é encontrado na Bíblia; exatamente no capítulo dez do livro de Marcos, é retratada uma história na qual dois dos principais discípulos de Jesus Cristo (Tiago e Jo?o), durante uma de suas caminhadas lhe fizeram um pedido um tanto quanto inusitado, o de que após a morte pudessem assentar-se ambos, um ao lado direito e o outro ao lado esquerdo do Trono Celeste. Com certeza, um pedido além de inusitado, polêmico. Porém, o mais impressionante nessa história, n?o foi a pretens?o dos dois discípulos, mas sim a resposta que lhes foi dada – no mesmo capítulo, do mesmo livro bíblico, vemos a magnífica resposta dada por Jesus, “Vocês sabem que aqueles que s?o considerados governantes das na??es as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. N?o será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo de todos”. (Marcos 10:42 – 44, Bíblia Bilíngue - Nova Vers?o Internacional, p. 1146).

N?o acontece exatamente da mesma forma em pleno século XXI? N?o se procura quase sempre os holofotes? Absolutamente. é inerente ao ser humano observar apenas o seu próprio problema, o seu objetivo profissional, a carreira, o sonho – o ego. E quanto ao vizinho, o amigo que sofre ao lado? Antes ele do que eu, cuido do que é meu, certo? Lamento, mas esse tipo de conclus?o de pensamento além de errado, demonstra uma infinita pobreza de espírito. Infelizmente, apesar de a demanda social ser reconhecida, muito pouco, ou quase nada é feito, simplemente porque esse tipo de a??o n?o resulta em crescimento de status. N?o significa dizer que para inspirar vidas e fazer a diferen?a para melhor é necessário o anonimato; nem sempre. é justamente o contrário, existem oportunidades próprias do anonimato, enquanto que outras ser?o melhores trabalhadas por pessoas que possuem uma envergadura pública maior. A dedica??o à carreira é algo realmente louvável, as promo??es, as conquistas e o reconhecimento, todos eles s?o dignos de serem perserguidos ética e moralmente; no entanto, todo esse pacote sem um legado pode ser comparado a um livro com uma bela capa, mas completamente vazio internamente.

é de suma importancia a compreens?o de que os grandes líderes da humanidade, em sua quase que totalidade, foram e s?o lembrados até hoje n?o somente por premia??es e conquistas, mas sobretudo, pela predisposi??o em servir. é necessário entender o grandioso significado da palavra servir. O entendimento deturpado dessa palavra é um dos motivos que tornam os eventos de recoloca??o profissional lotados, enquanto que organiza??es sérias sofrem para obter o recurso humano necessário para realizar determinada a??o social voluntária. Novamente, a crítica n?o deve ser feita aos eventos de carreira ou aos profissionais, mas necessária se faz a autoanálise individual e corporativa, de tal modo que o servir seja o reflexo de um profissional bem-sucedido, de uma empresa sadia e de uma sociedade inovadora.

Além disso, o desenvolvimento adquirido quando busca-se servir ao próximo, pode ser imenso. De acordo com uma pesquisa realizada pelas institui??es americanas The Millennial Impact Reports e a Revista Forbes, o voluntariado é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento da carreira, uma vez que ajuda na aquisi??o de competências vitais (definidas como transferable skills) e amplia??o de networking sem precedentes. (2018).

Que a palavra servir seja compreendida em sua completude, para que dessa forma a m?o possa ser levantada em sinal de prontid?o para atender ao chamado e fazer a diferen?a na vida de tantos que necessitam. Assim, estaremos plantando e regando o nosso legado que será lembrado pelas futuras gera??es.

References:

5 Ways Volunteering Can Enhance Your Career. February 14, 2018. Retrieved from: https://www.forbes.com/sites/alissacarpenter/2018/01/30/5-ways-volunteering-can-enhance-your-career/#2885d0467962

Holy Bible Portuguese – English | New International Version (NIV). Sao Paulo SP, Brazil: Editora Vida, 2003. 

Human resources management in Canada. Gary Dessler and Nita Chhinzer. Canadian thirteenth edition. Don Mills, Ontario: Pearson Canada. 2017. 

Michaelis Online Dictionary. February 14, 2018. Retrieved from: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/legado/

Charles do Prado

Analista de Marketing Sênior | Marketing Week Mini MBA with Mark Ritson | Branding, Gest?o de Projetos & Conteúdo | Eventos | Parcerias | Comunica??o de Marca

6 年

Parabéns pelo artigo! Suscita reflex?es de grande relevancia para a sociedade, assim como, para as empresas nos dias de hoje.

Glaucio Marques

CEO @Level Up Latam - Games

6 年

ótimo artigo Tallys! Espero realmente que as pessoas tenham cada vez mais congruência entre o discurso e a a??o. A responsabilidade só se faz presente se acompanhada pelo exemplo.

Rogerio Silva

Membro da APDADOS? | Analista de Seguran?a Sênior na Cast group

6 年

Excelente artigo. Cito ainda a conscientiza??o dos colaboradores em todos os níveis.

Sabrina N.

Consultora Técnica PL na Viveo | Especialista em tratamentos de saúde.

6 年

Parabéns pelo artigo. Espero que as pessoas leiam e reflitam sobre suas responsabilidades sociais.

Ferruccio Monti

Especialista em Gest?o Empresarial | Gerente Comercial | Gerente de Restaurante | Coordenador Comercial | Supervisor Comercial | Vendas | Negócios | Gastronomia

6 年

Parabéns pelo artigo que você escreveu,tenho certeza que muitos que lerem , saber?o indentificar se est?o deixando algo ou n?o.

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