Impermanence – Impermanência
Ruth Pearce
?? International Speaker ?? Enterprise Coach ?? Workplace Mental Health - Addressing the Elephant in the Room ?? Go from thinking to doing & dreaming to being ??
by Chris Campos
Impermanence –
Stability may seem comforting, but the movement of life is inevitable. Living is part of a cycle of change. Sometimes, we try to gain complete control of the transformations to feel safe and have relief in the certainty that we will not be surprised by the next step. However, changes along our journey happen regardless of our will and planning. Without knowing how to act beyond what was previously planned, insecurity arises, triggering a series of negative feelings (fear, fragility, anguish …) and a feeling of helplessness in the face of decisions that could not be taken as planned.
Changing the route takes effort. The present moment in the world is proof that it is no longer possible to remain in the same place. What served at other times, no longer serves. The bed that was cozy yesterday, today can be prickly. It is scary to take risks without knowing all the possibilities. However, it can be the path to a great transformation, a fascinating experience, and the flowering of a wiser version of ourselves. To feel the necessary confidence and no longer need to have everything under control, perhaps, we will have to stop fostering so many expectations and projections that are unlikely to be perfectly fulfilled.
Renouncing certainties involves the conviction that we simply need to trust, to have faith in the gracefulness of the unfolding of life. While we try to have total control in our hands, without realizing it, we imprison ourselves; and like a bird in a cage that receives its daily dose of birdseed, we deprive ourselves of our freedom for fear of the changes and uncertainties of exploring and flying through new skies. We are content with what is already known even if it no longer makes sense, we grasp the pattern already experienced and do not even think about letting go to try something new. Afraid to move, we remain paralyzed so as not to run the risk of the bonds being loosened and changing our direction. Being totally free seems threatening. Giving up control is not easy. If we truly want freedom, we need to take the risks of our own decisions. This means facing the unknown and having the courage to take responsibility for your own life.
When we begin to appreciate the taste of freedom, we realize that we do not have to carry the burden of the search for security. The security that chained us. But we can stop being the one who holds the line of a kite firmly to control its movements, to be the kite itself, which can fly light, adapting to the rhythm of the wind. There will be wind and windstorm, but there will also be moments of breeze at the end of an afternoon. And probably no day will be the same as before, but perhaps the beauty of life is precisely its constant impermanence.
Impermanência
A estabilidade pode parecer reconfortante, mas o movimento da vida é inevitável. Viver é fazer parte de um ciclo de mudan?as. às vezes, tentamos obter o total controle das transforma??es para nos sentirmos seguros e termos o alívio na certeza de que n?o seremos surpreendidos com a próxima etapa. No entanto, altera??es ao longo de nossa jornada acontecem independente de nossa vontade e planejamento. Sem sabermos como agir além do que foi previamente planejado, surge a inseguran?a desencadeando uma série de sentimentos negativos (medo, fragilidade, angústia …) e uma sensa??o de impotência perante as decis?es que n?o puderam ser tomadas da forma prevista.
Mudar a rota exige esfor?o. O momento atual do mundo é a prova de que já n?o é mais possível permanecer no mesmo lugar. O que serviu em outras épocas, já n?o serve mais. A cama que foi aconchegante ontem, hoje pode ser espinhosa. é amedrontador arriscar sem conhecer devidamente todas as possibilidades. Entretanto, pode ser o caminho para uma grande transforma??o, uma experiência fascinante, e o florescer de uma vers?o mais sábia de nós mesmos. Para sentir a confian?a necessária e n?o mais precisar de ter tudo sob controle, talvez, tenhamos que deixar de fomentar tantas expectativas e proje??es que dificilmente ser?o perfeitamente cumpridas.
Renunciar às certezas envolve a convic??o de que precisamos simplesmente confiar, ter fé na graciosidade dos desdobramentos da vida. Enquanto tentamos ter o total controle em nossas m?os, sem perceber, nos aprisionamos; e como um passarinho na gaiola que recebe sua dose diária de alpiste, nos privamos da nossa liberdade por temer as mudan?as e as incertezas de explorar e voar por novos céus. Nos contentamos com o que já é conhecido mesmo que já n?o fa?a mais sentido, agarramos com for?a o padr?o já vivenciado e nem pensamos em nos desprender para experimentar algo novo. Com receio de nos mexer, permanecemos paralisados para n?o correr o risco das amarras serem soltas e mudarem a nossa dire??o. Ser totalmente livre parece amea?ador. Abrir m?o do controle n?o é fácil. Se almejamos verdadeiramente a liberdade, precisamos assumir os riscos das próprias decis?es. Isso significa enfrentar o desconhecido e ter a coragem suficiente para se responsabilizar pela própria vida.
Quando come?amos a apreciar o sabor da liberdade, percebemos que n?o precisamos carregar o fardo da busca pela seguran?a. A seguran?a que nos acorrentou. Mas podemos deixar de ser quem segura a linha de uma pipa firmemente para controlar seus movimentos, para sermos a própria pipa, que pode voar leve, se adaptando ao ritmo do vento. Haverá ventania e vendaval, mas também existir?o momentos de brisa ao fim de uma tarde. E provavelmente nenhum dia será igual ao anterior, mas talvez a beleza da vida seja justamente sua constante impermanência.
Photo by Agnieszka Ziomek on Unsplash
Chris Campos
I am Chris Campos, I’m from Brazil, Brasília, and it is the only city I have ever lived in. I have a bachelor’s degree in Communications, but I had not worked in my graduation area. I always worked in a bank. I am 39 years old, married, have three children, for whom I am on a break from my professional career to be a full-time mom. In my free time, I like to write and to read books. My biggest dream is to travel around the world with all my family and get to know different countries, cultures, and people.