Aproveitem os holofotes, Rebeca e Keely… infelizmente n?o durar?o
Em uma vida profissional anterior (há 2 décadas), trabalhei por um período com alguns profissionais incríveis que estavam tentando desenvolver o futebol feminino - tanto no campo (desenvolvendo a piramide de jogo para a The English FA) quanto na tela (para abordar a falta de mulheres em jogos de futebol como EA e Konami). Foi uma experiência incrivelmente enriquecedora, mas frustrante. Ontem foi um dia histórico para as mulheres no esporte, com atletas do Brasil e do Reino Unido (meus dois lares) constantemente fazendo manchetes nas Olimpíadas de Paris. A última coisa que quero fazer é minimizar a importancia e a brilhantismo do festival de medalhas. No entanto, este breve destaque no esporte feminino apenas destaca problemas estruturais persistentes, muitos dos quais parecem ter avan?ado pouco ao longo de 2 décadas - tanto na tela quanto no campo: a cobertura desproporcional da mídia e o apoio ao esporte feminino em compara??o ao masculino e os mitos contínuos sobre gênero e desempenho.
Na Tela
Apesar das realiza??es significativas, os esportes femininos recebem apenas cerca de 16% da cobertura da mídia, uma cifra que pouco melhorou nas últimas décadas. Por exemplo, em 2019, a cobertura dos esportes femininos foi de apenas 5,4% do tempo de exibi??o, pouco acima dos 5% em 1989. Essa disparidade n?o se limita à mídia tradicional; a mídia digital também mostra tendências semelhantes.
Essa falta de cobertura tem consequências de longo alcance. Impacta a popularidade dos esportes femininos, limita a visibilidade das atletas como modelos e perpetua estereótipos de gênero. Por exemplo, as atletas s?o frequentemente retratadas de forma passiva ou sexualizada, em vez de serem celebradas por sua destreza atlética. Isso afeta n?o apenas a audiência, mas também as aspira??es das jovens que olham para essas atletas.
Embora tenha havido progressos no fechamento da lacuna, como a igualdade de prêmios em alguns esportes e o aumento dos acordos de patrocínio, ainda há muito trabalho a ser feito. Celebrar conquistas como as das Olimpíadas de Paris é crucial, mas também devemos defender a representa??o e o apoio igualitários da mídia para realmente nivelar o campo de jogo.
No Campo
Além da cobertura da mídia, mas relacionada, há também um debate intrigante sobre desempenho e gênero "no campo". Na verdade, as mulheres podem superar ou performar de maneira semelhante aos homens em uma variedade de eventos competitivos, desde o tiro esportivo até as ultramaratonas. No entanto, o caminho para uma maior inclus?o n?o tem sido linear, e permanecem mais perguntas do que respostas sobre o papel do sexo no desempenho atlético. Um artigo recente da BBC destacou vários pontos-chave onde as mulheres est?o superando os homens em vários esportes:
Esses insights n?o apenas desafiam as vis?es tradicionais sobre o desempenho atlético, mas também destacam a necessidade de mais pesquisas inclusivas e cobertura dos esportes femininos, bem como uma abordagem menos binária de gênero nos esportes em geral.
Enjoy the spotlight Rebeca and Keely… unfortunately it won’t last
In a previous professional life (2 decades ago) I worked for a period with some amazing professionals who were trying to develop women’s football - both on the pitch (developing the playing pyramid for The English FA) and on the screen (to address the lack of women in Football games such as EA and Konami). It was an incredibly enriching but frustrating experience. Yesterday was a historic day for women in sports, as athletes from both Brazil and the UK (my two homes) continually made the headlines at the Paris Olympics. The last thing I want to do is downplay the importance and brilliance of the medalfest. However, this fleeting spotlight on women’s sport only highlights persistent structural issues, many of which seem to have advanced little over 2 decades - both on the screen and on the pitch: the disproportionate media coverage and support for women's sports compared to men's and the continual myths about gender and performance.
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On the Screen
Despite significant achievements, women's sports receive only about 16% of media coverage, a figure that has seen little improvement over the past few decades. For instance, in 2019, women's sports coverage was a mere 5.4% of airtime, barely up from 5% in 1989. This disparity is not just limited to traditional media; digital media also shows similar trends.
This lack of coverage has far-reaching consequences. It impacts the popularity of women's sports, limits the visibility of female athletes as role models, and perpetuates gender stereotypes. For example, female athletes are often portrayed in passive or sexualized ways, rather than being celebrated for their athletic prowess. This not only affects viewership but also the aspirations of young girls who look up to these athletes.
While there have been strides in closing the gap, such as equal prize money in some sports and increased sponsorship deals, much work remains to be done. Celebrating achievements like those at the Paris Olympics is crucial, but we must also advocate for equal media representation and support to truly level the playing field.
On the Pitch
Beyond media coverage, but linked, there is also an intriguing debate around performance and gender "on the field." In fact, women can outperform or perform similarly to men in a range of competitive events, from sport shooting to ultrarunning. However, the path toward greater inclusion has not been linear, and more questions than answers remain about the role of sex in athletic performance. A recent BBC article highlighted several key points where women are outperforming men in various sports:
These insights not only challenge traditional views on athletic performance but also highlight the need for more inclusive research and coverage of women's sports as well as a less gender binary approach to sports in general.
Sources: