Agentes de IA; Python supera Javascript; e outros temas em alta
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Agentes de IA; Python supera Javascript; e outros temas em alta

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Agentes est?o chegando. A fala premonitória do personagem de Keanu Reeves no filme "Matrix Reloaded" (2003) virou um mantra na indústria de tecnologia quase 20 anos depois, à medida que mais empresas apostam neles como o futuro da intera??o com modelos de inteligência artificial.

Mas o que s?o agentes mesmo? Esque?a engravatados digitais perseguindo rebeldes numa realidade simulada e pense em chatbots de IA que n?o só respondem e escrevem tudo o que você pedir, mas também realizam tarefas por você a partir de comandos em linguagem natural.

Lembrou da Siri, da Alexa ou do Google Assistente? é mais ou menos por aí mesmo. A diferen?a é que, em vez de apenas reagir a palavras-chave com rotinas pré-programadas, agentes de IA poder?o entender o contexto da conversa e interpretar sua inten??o.

A própria Siri, da Apple, é uma das candidatas a popularizar o conceito. Em outubro, a empresa come?ou a liberar uma atualiza??o para iPhones 16 e 15 Pro com sua plataforma de IA generativa, a Apple Intelligence. Por enquanto, porém, os recursos est?o limitados a quem usa o celular em inglês e a poucas fun??es de resumo de textos.

A Microsoft (controladora do LinkedIn) também anunciou em outubro o Copilot Studio, uma plataforma para clientes corporativos desenvolverem seus próprios agentes personalizados com base em IA. Até o CEO da empresa de videochamadas Zoom, Eric Yuan, defendeu que, no futuro, agentes de IA possam participar de reuni?es no lugar de profissionais humanos.

A tendência já chega ao mercado nacional também. Fundada pelo brasileiro Jo?o (Joe) Moura , a startup CrewAI anunciou em outubro a capta??o do equivalente a mais de R$ 100 milh?es para tocar seu projeto de agentes aut?nomos para empresas. Até Sam Altman, CEO da OpenAI, e a IBM se envolveram.

Além disso, o CEO e fundador da empresa de transforma??o digital Distrito, Gustavo Gierun , usou o LinkedIn para anunciar a abertura de uma nova unidade de negócios que vai funcionar como uma “fábrica” de agentes aut?nomos de IAs para clientes corporativos, come?ando com nomes de peso como a montadora japonesa Honda.

Mas a iniciativa que mais chamou a aten??o da comunidade no último mês foi a da Anthropic, rival da OpenAI, que anunciou uma nova fun??o para o chatbot Claude: a de controlar o computador do usuário. A IA consegue assumir o controle do cursor do mouse e do teclado para realizar tarefas como comprar passagens aéreas e responder emails.

A demonstra??o impressiona, mas ainda n?o passa de uma promessa. Por enquanto a fun??o de controlar o computador ainda está em fase de testes e, assim como modelos de linguagem que só produzem texto, este aqui também está sujeito a alucina??es.

Em um dos testes, o Claude resolveu parar de fazer o que tinha sido ordenado a fazer (escrever um código) e come?ou a procurar fotos de parques naturais na web, admitiu a Anthropic num artigo publicado no blog da empresa.

Nesse caso, o erro causou, no máximo, algumas risadas. Mas imagine um agente de IA encarregado de resolver alguma tarefa do seu trabalho se “distraindo” com fotos da natureza? Ou pior, entendendo errado o seu comando e gerando um prejuízo para você ou para a empresa?

"Deixo vocês com duas perguntas: você se sente confortável em interagir com uma IA que pode executar tarefas complexas sem supervis?o? Como esse anúncio faz você repensar suas cren?as sobre o futuro do trabalho?", escreveu a LinkedIn Top Voice Giselle Santos???? , consultora e apresentadora de TV especializada em tecnologia.

Para o LinkedIn Top Voice Diogo Cortiz, PhD , professor e pesquisador na área de ciência cognitiva, a privacidade dos dados manipulados pela IA s?o outro ponto de aten??o. "Apesar das promessas das empresas sobre controles e salvaguardas, será necessário um esfor?o de pesquisa para garantir que esses agentes funcionem de forma segura e ética", escreveu ele em sua coluna no UOL.

O risco de alucina??es, assim como os vieses, s?o fundamentalmente inerentes a modelos de linguagem, assim como margens de erro s?o a qualquer outro modelo estatístico. Especialistas concordam que estas s?o limita??es sem solu??o que tornam a intera??o ainda mais arriscada nessa nova era de agentes. O mercado, por sua vez, parece disposto a apostar que o risco vale a pena.


??? Python supera Javascript

Pelo menos no GitHub, o posto de linguagem de programa??o mais usada do mundo tem novo dono, segundo um novo relatório da plataforma de colabora??o (que, assim como o LinkedIn, também é controlada pela Microsoft).

A explos?o de projetos de ciência de dados é o que explica a popularidade do Python, assim como a de projetos de IA de modo geral, que cresceram 98% no último ano. A área também tem estimulado a forma??o de novos desenvolvedores, especialmente na índia e no Brasil.

  • N?o parou por aí: durante o Universe, seu evento anual para a comunidade de desenvolvedores, o GitHub dobrou a aposta no uso de IA para programa??o e anunciou o Spark, uma ferramenta que promete criar pequenos apps completos a partir de comandos em linguagem natural. A criadora de conteúdo Rafaella Ballerini explicou como funciona neste vídeo.

?? A volta do Web Summit

Um dos mais tradicionais eventos de tecnologia e inova??o do mundo concluiu sua edi??o de 2024 em Lisboa, Portugal, na última semana. O evento marcou o retorno do fundador, o irlandês Paddy Cosgrave, que se afastou no ano passado após afirma??es controversas sobre o conflito entre Israel e Palestina que levaram ao boicote de diversas organiza??es.

  • Que li??o ficou? Para o colunista Guilherme Ravache , parece que a polêmica fez bem ao evento. “Mais de 3.000 startups est?o participando, com destaque para o Brasil, que enviou 500 empresas – quase o dobro de 2023. As grandes empresas também voltaram, e a Inteligência Artificial continua como o tema central”, comentou ele em uma publica??o no LinkedIn.

?? Amy Webb no Brasil

Uma das analistas mais ouvidas por executivos de tecnologia do mundo, a futurista norte-americana Amy Webb esteve no Brasil em outubro para um evento organizado pela Dell. Em entrevista à Infomoney, ela defendeu que setores tradicionais da economia brasileira, como minera??o e agricultura, assumam mais riscos para liderar a transforma??o digital do país.

  • O contexto importa: a participa??o de Webb num evento da Dell n?o foi por acaso. O líder da empresa no Brasil, Diego Puerta , divulgou no LinkedIn um relatório que detalha o seu impacto na economia brasileira: R$ 27,4 bilh?es em 2023. No país há 25 anos, a Dell fabrica localmente notebooks, servidores, esta??es de trabalho e unidades de armazenamento.

?? Falta TI na saúde

Paula Sim?es , vice-presidente de conhecimento e aprendizagem da Funda??o Dom Cabral, compartilhou em primeira m?o no LinkedIn os resultados de uma pesquisa inédita, fruto de uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, que olhou para o uso de tecnologia em 303 institui??es de saúde públicas, privadas e hospitais-escola de todo o País.

  • Qual foi o resultado? Segundo a pesquisa, 41% dos hospitais disp?em das informa??es e 38%, dos conhecimentos necessários para promover a transforma??o digital. No entanto, 60% n?o têm recursos financeiros, 54% n?o têm recursos tecnológicos e 39% n?o têm cultura de inova??o.

?? Falta preparo contra ciberamea?as

Outra pesquisa, feita pela consultoria em tecnologia Kyndryl com 3.200 líderes ao redor do mundo, concluiu que apenas 39% deles acham que sua infraestrutura de TI está pronta para gerenciar riscos futuros. Os resultados foram compartilhados em primeira m?o no LinkedIn por Spencer Gracias , chefe da Kyndryl no Brasil.

  • E daí? Segundo o LinkedIn Top Voice Mauro PERIQUITO , diretor de transforma??o digital na Kyndryl, 44% da infraestrutura de TI de miss?o crítica está se aproximando ou no fim da sua vida útil. A falta de preparo n?o condiz com o interesse dos líderes em aumentar investimentos em ciberseguran?a, o que pode gerar boas oportunidades para quem trabalha na área.

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Na última edi??o do Boletim Tech, líderes das LinkedIn Top Startups de 2024 revelaram como a IA entra nas suas estratégias e negócios, passada a empolga??o do passado. Confira a seguir os melhores comentários sobre o tema.




Foram destacados nesta edi??o os comentários de Luiz Leal, M.Sc , Rafael Barreto , Mel Kleinübing, MSc e Antonia Moreira .

Quer ter sua perspectiva destacada aqui? Fa?a um comentário ou compartilhe esta edi??o com a sua rede, destacando o assunto que mais chamou a sua aten??o.

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Sergio Tellini

Gerente de Engenharia, Especialista em Produto Durável, Gestor de Ferramentaria de Constru??o de Moldes e Gestor da Qualidade de Produ??o, Perito Mecanico

15 小时前

Eu gosto de solicitar ajuda da IA para manter a memória em ordem, ent?o revis?es bibliográficas, ajuda com fórmulas no Excel, e como um excelente ajudante de busca do Google, fazem o meu dia mais produtivo. Manter atas e pendencias de projetos em dia, e ajudar com os lembretes de cobran?a dos responsáveis, também nos auxilia a criar disciplina em todos os envolvidos. Agora, nenhuma revis?o ou análise será feita pela IA sem a minha supervis?o, afinal, enquanto eu for o responsável pelas decis?es, elas ser?o tomadas por mim.

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Fernanda Feijó

Estrategista de Conteúdo | Social Media | Escritora | Canva Designer | M?e e Empreendedora

16 小时前

Para mim, a IA n?o é apenas uma ferramenta; é minha assistente indispensável. Como profissional aut?noma, uso a IA, especialmente o ChatGPT, para otimizar tarefas que, antes, demandavam um tempo valioso — como produzir conteúdos estratégicos para clientes, analisar métricas e elaborar calendários editoriais. é quase como ter um bra?o direito: ela agiliza processos, oferece insights e me ajuda a manter a consistência necessária no universo digital. Hoje, olhando para minha rotina profissional, n?o consigo imaginar como seria minha vida sem essa parceria. O que torna essa intera??o ainda mais rica é que, mesmo automatizando parte do trabalho, a essência e autenticidade do conteúdo sempre passam pelo meu filtro humano. Afinal, tecnologia e conex?o podem — e devem — andar juntas.

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Alessandra Wolff

Advogada, DPO por assinatura, Membro da Comiss?o Especial de Privacidade e Prote??o de Dados - OAB/SP, contratos e negocia??es de TI, Diretora na W&S Central IT (+15.000) - Joinville e S?o Paulo

17 小时前

Eu vejo a IA como uma ótima aliada da produtividade, cocria??o, aperfei?oamento, pesquisa, amplia??o de ideia, todavia é necessária uma "bagagem" para trabalhar com ela. Saber perguntar, conversar, apresentar contexto, boas referências etc. Sem essa bagagem n?o é possível criticá-la, identificar erros e desvios. Com isso, percebo que as gera??es mais antigas possuem uma vantagem no uso da IA e nesse sentido, tornou-se um novo horizonte para quem ainda tem muito a entregar. Já para as novas gera??es (sem generalizar), pode ser como come?ar a usar a calculadora sem antes aprender as fun??es básicas de matemática. Essa semana passei por uma conversa sobre aprender inglês mais velho e usar os recursos tecnológicos para se comunicar. A diferen?a é que se acabar a bateria do equipamento, n?o me comunicarei. Fazendo uma analogia, se eu n?o apreender algo e só usar a IA para fazer por mim, o que eu entrego, que profissional sou sem ela? Volto ao ponto inicial: é ótima para fazer comigo, n?o por mim.

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Sergio Luiz dos Santos

TI | Tecnologia da Informa??o | Analista de Sistema | IA | Ciberseguran?a | Cloud | Analista de Suporte

19 小时前

A IA é uma ferramenta de extrema importancia, mas eu n?o deixaria tudo para IA resolver. A análise final, as considera??es finais deve sempre partir de um humano, n?o de algoritmos. A IA pode analisar e mostrar qual a melhor estratégia para se realizar uma cirurgia, mas a análise deve ser feita por um médico com experiência. A IA pode auxiliar o médico, mas n?o vai substitui-lo. Eu deixaria nas m?os da IA, mas sempre com muita supervis?o e análise.

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Leo Candido ?

Top Voice | Data & AI | Professor | Palestrante | Ajudo profissionais e empresas a usarem IA Generativa na Prática

20 小时前

Tem um uso interessante e pouco usado que é para fazer role-playing. A IA é muito boa para simular cenários reais como o de uma venda por exemplo. Com isso consigo testar estratégias em um ambiente controlado antes de colocar em produ??o.

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