Adapting your leadership style: My experience in Cuba

A singular beautiful country with incredible nature, a deep blue sea, the best cigars in the world, the friendliest people and a strong culture. That is Cuba, a very unique place. The style from the 50s/60s - present in the old American cars and the architecture - brings a romantic feeling to that amazing island in the Caribbean seas. It is like entering a time machine and travel back to simpler times.

The arrival

That was how I felt when I got there a few years ago. I was a man with a mission. A business one to be more specific. However, I knew that this poetic environment would bring me many challenges. Cuba operates at a different pace from the rest of the world. Priorities, values, organization, even technology, everything works in a very particular way. The aggressive western capitalism logic - that we know it and deal with daily - is not the rule there. 

And there I was, with a new team to lead, in a context completely different from all that I had known so far, with many ambitious business goals to achieve. The beginning was not easy. I was surprised many times. It was hard for me to function with limitations that the rest of the world had already figured out decades ago. From relearning to use SMS as the main communication tool to losing team members because of commuting difficulties. I had a whole new set of challenges to deal with.

Nevertheless, that tension made me remember one of my career mottos: Embrace it. From the moment you become a global executive, it is mandatory to embrace everything that comes your way. It comes with the job. At the end of the day, cultural differences and business models aside, I was still there to deliver business goals. So, I reset the ‘working mode’ and switched to ‘learning mode’, managing my expectations and embracing reality as it was. It is a process that takes a good dose of humility but it brings results. With a more observant attitude, I started to figure out how to achieve my goals in that new context.

Adapting my leadership style

First, the team. I needed them to be on board with me, otherwise, that project would fail. By paying attention, talking and listening to them, I understood that Cubans value the leader more than the specific business goals. They want to succeed because they trust you, they trust your word. They are much more genuine there, valuing the eye-to-eye, the small things, less worried about appearances. And it could not be different, that is part of Cuban history and its people are intertwined with it. More than that, they were forged by it. When I finally figured that out, I felt my work there started to flow. 

After creating this environment of trust I was also able to understand their methods, all filled with creativity, generosity, resilience, perseverance and a wish of making new things happen. These elements were fundamental to achieve - as a team - many incredible things in the years I was there. 

I had to relearn many things, adapt my style to be a better leader. That became my main goal: To be the best one I could while respecting the context my team was in, finding the ideal pace. And this is the main learning I want to share in this article. You cannot get to a new place imposing JUST your way of doing things without respecting and understanding deeply the context and their people. Otherwise, that is the fastest way to push people away, by implying that their way is somehow wrong or inadequate. In Cuba, I was the outsider and my method was the ‘wrong’ one. I had to become a part of the context without losing my goals from sight, adequating my skills and experience to fit that culture and reality.

Finally...

The differences I found there were very valuable to me, professionally and personally. Because of the unique flow of the country and of people in general, I was able to create a deeper connection with my team, which made my experience there extremely positive and successful. Yes, it was hard not having access to many things I was used to - and that would have certainly made some situations easier - however, that taught me to operate at the most adequate pace, in which people and team synergy were the keys to achieve the goals I had. 

So, when finding yourself leading in a different context, observe, understand where you are, listen to people, understand their path, values and embrace the differences. Go together.

Adaptando seu estilo de lideran?a: Minha experiência em Cuba

Um país singular, com uma natureza incrível, mar de um profundo azul, os melhores charutos do mundo, pessoas extremamente amigáveis e uma forte cultura. Isso é Cuba, um lugar único. O estilo dos anos 50 e 60 - presente nos antigos carros americanos e na arquitetura - trazem um romantismo para essa maravilhosa ilha localizada em meio ao Mar do Caribe. é como entrar em uma máquina do tempo e viajar para tempos mais simples. 

A chegada

Foi assim que me senti quando cheguei lá alguns anos atrás. Eu era um homem com uma miss?o. Mais especificamente, negócios eram o foco. No entanto, eu já tinha uma ideia de que esse ambiente poético me traria muitos desafios. Cuba opera em um ritmo bem diferente do resto do mundo. Prioridades, valores, organiza??o, até a tecnologia, tudo funciona de um jeito bem particular. A agressividade da lógica capitalista ocidental - a qual conhecemos e lidamos com diariamente - n?o é a regra. 

E lá estava eu, com um novo time para liderar, em um cotexto completamente diferente de tudo que tinha conhecido até ent?o e com muitos objetivos ambiciosos para atingir. O come?o n?o foi fácil e fui surpreendido muitas vezes. Era difícil lidar com muitas limita??es que o resto do mundo tinha superado há decadas. De reapreender a utilizar o SMS como meio principal de comunica??o a ausências de membros do time por dificuldades de transporte. Era uma nova categoria de desafios.

Porém, essa tens?o inicial me fez lembrar de um dos lemas da minha carreira: Abrace. No momento em que você se torna um executivo global, é obrigatório. Você tem que abra?ar tudo que aparece no seu caminho, é parte do trabalho. No final do dia, diferen?as culturais e de negócios a parte, eu ainda estava lá para entregar. Foi ent?o que eu resetei o meu ‘modo trabalho’ e entrei no ‘modo aprendizado’, administrando minhas expectativas e abra?ando a realidade como era. é um processo que demanda uma boa dose de humildade, mas que traz resultados. Com uma atitude mais observadora, comecei a descobrir como cumprir meus objetivos naquele novo contexto.

Adaptando meu estilo de lideran?a

Primeiro, a equipe. Eu precisava que eles entrassem no barco comigo ou aquele projeto afundaria. Prestando aten??o, conversando e ouvindo cada um, pude entender que os Cubanos valorizam mais o líder do que o objetivo de negócio. Eles querem vencer porque confiam em você, confiam na sua palavra, é por você. Eles s?o muito mais genuínos lá, valorizam muito o olho no olho, as pequenas coisas, menos preocupados com aparências. E n?o poderia ser diferente, já que isso é parte da história cubana e as pessoas lá est?o interligadas nela. Mais do que isso, elas foram forjadas pela história. Quando eu finalmente entendi isso, senti que meu trabalho come?ou a fluir.

Depois de criar esse ambiente de confian?a, também fui capaz de entender os diferentes métodos de cada membro da equipe, todos recehados de criatividade, generosidade, resiliência, perseveran?a e um desejo de fazer coisas novas acontecerem. Esses elementos foram fundamentais para atingirmos, como um time, muitas coisas incríveis nos anos em estive lá. 

Tive que reapreender muitas coisas, adaptar meu estilo para ser um líder melhor. Esse se tornou meu maior objetivo: Ser o melhor líder que pudesse, respeitando o contexto no qual meu time estava inserido, encontrando o ritmo ideal. E esse é o aprendizado principal que quero dividir neste artigo. Nunca chegue em um novo lugar impondo APENAS o seu jeito de fazer as coisas, sem respeitar ou ententer profundamente aquele contexto e as pessoas nele. Na verdade, esse é o jeito mais rápido de perder a equipe, insinuando que o estilo de trabalho deles é de alguma maneira errado ou inadequado. Eu tive que me tornar parte daquele contexto sem perder de vista meus objetivos, adaptando minhas habilidades e experiência para me encaixar naquela cultura e realidade. 

Por fim...

As diferen?as que encontrei lá foram muito valiosas para mim, profissionalmente e pessoalmente. Por causa do ritmo único do país e das pessoas em geral, eu fui capaz de criar uma conex?o profunda com a minha equipe, o que fez minha experiência em Cuba extremamente positiva e bem-sucedida. Sim, foi difícil n?o ter acesso a coisas com as quais já estava acostumado e que teriam facilitado o processo. No entanto, isso me ensinou a operar no ritmo certo, no qual pessoas e a sinergia da equipe foram as chaves para atingir os objetivos que eu tinha. 

Ent?o, quando se encontrar liderando em um contexto diferente, observe, entenda onde você está, ou?a as pessoas, entenda a jornada delas e abrace as diferen?as. Vá junto.